Sabe-se que certos segmentos da população, do Brasil e do Exterior, que poderiam participar intensamente das atividades culturais e de lazer oferecidas por uma cidade turística, deixam de fazê-lo não apenas pela insuficiência de estruturas adequadas às suas necessidades, mas principalmente, pela falta de informação sobre as possibilidades de acesso aos locais. Assim, pensando nas questões de acessibilidade ao meio físico, este Guia fornece informações importantes sobre o acesso a diversos locais da cidade. Trata-se de um trabalho de pesquisa e catalogação sobre a acessibilidade universal efetuado pela equipe do Núcleo Pró-Acesso, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro (PROARQ/FAU/UFRJ).O Guia Virtual não contem nenhuma avaliação ou juízo de valor, sendo puramente informativo. A ideia é permitir que as pessoas com mobilidade reduzida, o idoso, a pessoa com deficiência visual, auditiva, intelectual ou física, dentre tantos outros, possam julgar, por conta própria e de acordo com os dados fornecidos, se o local lhe é acessível ou não, com base nas informações e sugestões contidas no guia.
As Cidades Turísticas, hoje, passam a ser almejadas por suas qualidades de integração, de produção cultural, de enriquecimento histórico, de participação popular nas ambiências diversificadas. Nesse sentido, as cidades mais amigáveis serão aquelas que acolherem seus visitantes da forma mais confortável.
Uma vez que os ambientes turísticos possuem uma função social ao acolher a diversidade humana, sendo capaz de mudar mentalidades e superar as desigualdades físicas e sociais entre as pessoas, pode-se dizer que, ao apontar as condições de acesso, este guia pretende motivar a eliminação de barreiras não apenas físicas. Pois a eliminação das barreiras de acessibilidade resulta, também, na redução de barreiras sociais, culturais, informacionais e comunicacionais, políticas, econômicas e burocráticas. Barreiras estas que se solidificam através da falta de informação sobre como conviver com a diversidade e cuja eliminação apontaria para a construção dos novos paradigmas necessários para colocar o país numa posição mais avançada socialmente. É nesse sentido que este Guia pretende contribuir.